Ciberespaço em pandemia: eficácia das “lives” espiritualistas na saúde mental
DOI:
https://doi.org/10.31005/iajmh.v3i0.129Palabras clave:
Coronavírus; Pandemia; Saúde Mental; Espiritualidade; Redes Sociais.Resumen
O espiritismo à brasileira se notabilizou pelo poder discursivo nas palestras, contudo, no cenário de isolamento social, requerido pelo contexto do Novo Coronavírus, esta prática presencial foi cerceada objetivando conter a proliferação viral através do contágio interpessoal ou via fômites. Os conferencistas espíritas ganharam considerável amplitude no ciberespaço, promovendo uma verdadeira pandemia de live’s ou transmissões ao vivo, empenhados em manter a sanidade emocional mediante o alicerce da espiritualidade, considerando que um grande número de pessoas estão sendo impactadas negativamente na saúde mental se comparadas aos infectados pelo microrganismo em evidência. Os esforços cibernéticos têm atraído inúmeros espectadores, o que demonstra a eficiência das iniciativas dos “educadores”, mas nem sempre sua eficácia. Quando se trata da relação entre redes sociais e espiritualidade é substancial observar a importância da emissão dos temas para os públicos, buscando perceber se a informação está adaptada ao propósito, contemplando as expectativas dos envolvidos. As live’s sobre espiritualidade são combustíveis para enfrentamento das fragilidades emocionais do momento global, porém precisam ser otimizadas, as pautas necessitam da diversidade, os horários carecem de alternativas e requerem atenção ao espectador, assim servirão como verdadeira fonte de cuidado para com as dimensões humanas.