Funcionários da saúde X covid-19 e o uso de máscaras em larga escala na prevenção da transmissão e infecção do SARS-COV-2
DOI:
https://doi.org/10.31005/iajmh.v3i0.142Palabras clave:
Pessoal da Saúde, Máscaras Faciais, Coronavírus, Vírus da SARS, Equipamento de Proteção Individual.Resumen
Introdução: em decorrência da sobrecarga dos serviços de saúde por conta da ampla disseminação da COVID-19, a utilização de equipamentos de proteção individual (EPI) descartáveis pela população tem sido desencorajada por diversos órgãos, de modo a reservá-los aos profissionais de saúde devido à grande exposição no atendimento na linha de frente dos pacientes infectados pelo vírus causador da doença, SARS-CoV-2. A recomendação atual é a preferência pela utilização de EPIs, principalmente as máscaras, produzidas a partir de materiais não profissionais para indivíduos da comunidade. Objetivos: através de buscas automáticas em bases de dados internacionais e pesquisas manuais em diversos órgãos e periódicos ao redor do mundo, buscamos descrever a importância dos EPIs na proteção dos profissionais de saúde contra a contaminação do SARS-CoV-2, assim como determinar a eficácia de materiais não profissionais em barrar a transmissão e infecção pelo vírus em contextos não hospitalares, além de reconhecer a viabilidade do uso em larga escala desse artifício. Conclusão: a escassez de EPIs para os profissionais de saúde fomenta a necessidade de deslocar a já exaurida oferta desses equipamentos para aqueles que mantêm o sistema de saúde em funcionamento, assim como levanta a alternativa das máscaras de pano para a população em geral. Existem evidências, com significâncias estatísticas variáveis, que suportam o uso em larga escala de máscaras pela população, ainda que com eficácia reduzida para agentes transmitidos por aerossóis. A preferência da utilização, baseado nos resultados obtidos, é por materiais descartáveis, constituídos de TNT e com elementos filtrantes ou máscaras N95/PFF2, no entanto, na ausência ou dificuldade de obtenção desses equipamentos, assim como em situações de contingenciamento, pode-se fazer uso de tecidos como algodão, tecidos constituídos por 55% poliéster e 45% algodão, tricoline e outros, porém, com redução importante da eficácia.