O Papel da Medicina de Família nos Cuidados Paliativos
DOI:
https://doi.org/10.31005/iajmh.v4i.179Palavras-chave:
Cuidados Paliativos, Medicina de Família, Atenção Primária à SaúdeResumo
O Brasil está entre os países nos quais a expectativa de vida aumentou consideralmente nas últimas décadas, com uma proporção cada vez maior de pessoas acima de 60 anos, e nesse contexto os cuidados paliativos na Atenção Primária à Saúde (APS) se configuram numa necessidade em saúde. Fatores como a idade avançada ou a presença de doenças crônico-degenerativas não transmissíveis, elegem o paciente a receber os cuidados paliativos, visto que, proporcionam a minimização da dor e trazem mais qualidade de vida ao paciente e à família. No entanto, a realidade brasileira quanto à formação pós-graduada de Médicos de Família, principal especialidade médica da APS, ainda necessita de expansão e mais quaificação para atender à essa necessidade crescente. A carência de políticas públicas de saúde e uma constante revisão do currículo acadêmico são questões a serem discutidas, visando a busca por uma formação mais qualificada para o futuro Médico de Família. Método: Estudo desenvolvido por meio de revisão bibliográfica narrativa exploratória tradicional. Resultados: Existe a necessidade de formarmos mais Médicos de Família para assistirem os eleitos a receberem os cuidados paliativos, em paralelo, é preciso trabalharmos pela criação de novas políticas públicas de saúde, aliadas à revisão constante das disciplinas que integram o currículo acadêmico. A vivência e o conhecimento, inicialmente por meio dos estágios, agregarão à formação do Médico de Família, levando-o a desempenhar suas atividades junto à Atenção Primária à Saúde, por meio de cuidado paliativo, adequadamente. Considerações Finais e Conclusão: Atualmente, os recursos humanos que possuimos são poucos e há urgência por uma revisão no currículo acadêmico, como também na estrutura de Atenção Primária à Saúde para oferecer o cuidado paliativo, levando dignidade ao paciente no fim da vida. O caminho mais rápido para levarmos os cuidados paliativos à todos os pacientes eleitos, é por meio da criação de consistentes políticas públicas de saúde.