Fusão do novo coronavírus (SARS-CoV-2) em células humanas: papel da Enzima Conversora de Angiotensina 2 (ECA2) e da Serina Protease Transmembranar 2 (TMPRSS2)
DOI:
https://doi.org/10.31005/iajmh.v3i0.110Palavras-chave:
SARS-CoV-2, COVID-19, novo coronavírus, ECA2, TMPRSS2Resumo
Existem vários tipos de coronavírus, contudo sabe-se que três tipos são responsáveis pela infecção respiratória grave em seres humanos: SARS-CoV (SARS), Mers-CoV (MERS) e o novo SARS-CoV-2. A transmissão ocorre pela contaminação de fluidos salivares, partículas retidas sobre o ar pelo espirro ou tosse, contato próximo com pessoas e superfícies contaminadas. E os primeiros sintomas ocorrem entre 2 à 14 dias, chamado de período de incubação viral. Por se tratar de uma nova patologia, os sintomas graves e anormalidades desafiam a ciência. Há várias possibilidades farmacológicas em fases de testes. Há relevância em desvendar estudos sobre a Enzima Conversora de Angiotensina 2 (ECA2) e a Protease Transmembranar, a serina 2 (TMPRSS2) no SARS-CoV-2, alvos enzimáticos com perspectivas farmacológicas para o tratamento da COVID-19. Partindo de tal premissa, tem-se que produtos farmacêuticos com alvo na inibição da ECA2 e TMPRSS2 apresentam expectativas promissoras no tratamento do SARS-CoV-2. Afinal, a inibição da ECA2, enzima localizada nos principais órgãos onde a doença se prolifera, possui potencial em diminuir liberação de citocinas pró-inflamatórias. Enquanto a inibição da TMPRSS2 impediria a entrada do vírus nas células humanas a nível do trato respiratório superior.